A invenção de Chaplin



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 ATOR, DIRETOR, PRODUTOR:
 Chaplin tem o seu primeiro
 longa com o filme O Garoto
 (1921).

Foi ele o Carlitos que encontrou um bebê abandonado pela mãe, resolvendo criá-lo no filme O Garoto (1921).  Foi ele também o palhaço que em O Circo (1928), se apaixonou por uma acrobata. Também foi o personagem bondoso que impediu um homem rico e bêbado de se matar em Luzes da Cidade (1931) e o incansável trabalhador de uma indústria, na sua famosa obra, Tempos Modernos (1936).

Todos em um só: quem nunca ouviu falar de Charles Chaplin? De bengala, bigode, chapéu-coco e jeito engraçado de andar, as qualidades criativas do ator fez com que o tempo ajudasse a criar um mito. 

Esse era o mundo de Charles Spencer Chaplin (1899-1977), ou talvez somente Charles Chaplin, ou Carlitos, personagem que o imortalizou. Na arte cinematográfica, foi um artista completo.  Nasceu com o cinema mudo e com ele seguiu até o seu fim.

FALA CHAPLIN! Em O Circo (1928),
último filme do ator antes da
chegada do cinema falado.
O cinema falado já tinha chegado quando seus filmes sem som ainda faziam sucesso. O Circo (1928), lançado em plena época de criação dos filmes sonoros, lhe rendeu um Oscar. À prova de que a palavra não lhe fazia falta, vida e obra mostram a genialidade de Chaplin em plena época de mudança na história do cinema.

Mas chegou o grande momento em que o ator finalmente falou: a tão esperada ocasião veio com o lançamento de O Grande Ditador (1940).

   A BELEZA DO SILÊNCIO POR
   CHAPLIN: em cena do filme Grande
  Ditador (1940), ator rompe com a falta 
   de diálogo no cinema.

“Charles Chaplin era um fervoroso defensor do cinema mudo e chegou a afirmar, diversas vezes, que nunca faria filmes “falados”, no máximo, usaria música nos seus filmes. Eis que no final dos anos 30, quando a indústria já mostrava intimidade e conforto na produção de filmes falados, Chaplin começa a escrever O Grande Ditador. O filme ganha as salas em outubro de 1940 e o ator na pele de Hynkel, pronuncia um discurso humanista destacando a glória dos valores democratas” relata Mayra Vasconcelos, Graduada em Cinema pela Sorbonne e Mestre em Produção de Cinema & Estética, Análise e Criação pela Universidade de Nova York.

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