PITCH PERFECT



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Oy!

Faz um bom tempo que não escrevo uma nova crítica para vocês e dessa vez é sobre um dos gêneros que mais gosto: comédias musicais adolescentes. 

A ESCOLHA PERFEITA: Um dos filmes mais estranhos e divertidos do ano!

Pitch Perfect
Tradução: A Escolha Perfeita
Ano: 2012
Direção: Jason Moore
Roteiro: Kay Cannon
Origem: EUA
Nota: 9,5

É sobre o que?

A história acompanha Beca (Anna Kendrick), uma garota que está sempre mergulhada em seu próprio mundo ligado por seus headphones. Quando ingressa na faculdade, descobre a sua voz e o seu jeito para a música. Ela entra para o grupo musical feminino chamado The Barden Bellas e combinando seus talentos, elas vão descobrir uma nova identidade e um novo visual.
- O que Judd Nelson come no café da manhã?
- Como todos os rebeldes, ele come hipocrisia...e café, para ajudar na digestão.





Eu gostei de: 

Falando sério agora, eu sempre detestei qualquer coisa que envolvesse adolescentes cantando e dançando, mas por incrível que pareça, A Escolha Perfeita (2012) conseguiu me surpreender agradavelmente.

Comecei a assistir achando que seria uma comédia totalmente babaca, o que não deixa de ser, mas sua estupidez é justificada, além de possuir algo a mais.

Aqui temos todos os elementos típicos estadunidenses: faculdade, garotos de fraternidades, patricinhas, o indiano...mas o que surpreende no meio dessa salada de clichês são as piadas bem elaboradas que variam desde o humor mais banal até o mais ácido, mas sem forçar a barra. 

Por se tratar de um musical, é possível que ocorra o pensamento de que todos são incrivelmente afinados. Porém, ele apresenta personagens mais reais, alguns talentosos e outros com suas limitações mas que, em conjunto, uniformizam-se e nos presenteiam com um dos filmes mais estranhos e divertidos do ano.  
O que? Você não gosta de filmes? Qual é o seu problema? Como pode não gostar de filmes? Não gostar de filmes é como não gostar de filhotinhos!
O roteiro é simples, mas eficaz. Em nenhum momento ele se perde ou desvia de sua proposta inicial. Ele começa introduzindo alguns personagens que fazem parte de um projeto musical, da Universidade de Columbia, chamado Acapela. Esse projeto possui 4 grupos, sendo os mais importantes: as The Barden Bellas e os Treblemakers.

A partir disso, a história segue a nossa protagonista Beca – uma jovem caloura com estilo “alternativo” que paga pau para o David Guetta, e ao invés de tentar entrar para o Big Brother, quer largar os estudos para ir a Los Angeles virar DJ. Por sugestão de seu pai, ela acaba entrando no grupo das Bellas para tentar se enturmar na faculdade. E o mais legal é que ela não tenta mudar o seu próprio estilo para se adaptar e ser aceita entre as outras meninas, mas ao contrário, ela tenta agregar novos visuais, estilos e comportamentos para aprimorar o amadurecimento do grupo.

Também temos o estudante Jesse, que entra para os Treblemakers e claro, desenvolve um par romântico com a nossa personagem principal. O diferencial aqui é que o romance é colocado bastante em segundo plano, pois não é o foco do enredo, o que torna o roteiro menos enfadonho e menos piega de se acompanhar.
- Você adivinhou a maior surpresa da história do cinema? 
- "Vader" em alemão significa "pai". Seu nome literalmente é "Darth Pai".
- Você sabe alemão, agora entendo porque não gosta de coisas legais.
Destacarei devidamente as atuações e as vozes de Anna Kendrick e Skylar Astin, que interpretam os personagens principais e também à Rebel Wilson, que incorporou a divertida Fat Amy com sua corrida horizontal.

E uma das coisas que mais me fez gostar desta produção são as inúmeras referências ao clássico Clube dos Cinco (1985) e sua icônica trilha sonora composta pela banda oitentista Simple Minds. Roteiristas, vocês estão de parabéns!
- Eu sinto que deveríamos nos beijar. É um sentimento bom ou incorreto?
- Às vezes sinto vontade de fumar crack, mas aí eu penso: Hm...melhor não.
Eu não gostei de:

É clichê? É. Mas é um clichê que te diverte do início ao fim.

Além disso, o próprio roteiro tira sarro de produções do mesmo gênero e ainda atua como uma paródia, de qualidade superior, dos musicais adolescentes muito populares nos dias de hoje. Entretanto, ele nos apresenta variados esteriótipos e final mais do que previsível....mas é o que você já espera quando vai assistir uma comédia.

Ou seja, sua função é basicamente entreter, o que é desempenhado de forma competente.

Lilly Onakuramara e suas guelras de peixe
Vale a pena? Vou gostar?

Sim. É divertido, diferente, interessante e de certa forma, não deixa de ser artístico.
E você vai gostar! A Escolha Perfeita (2012) conseguiu agradar até a mim, que sou cético e rabugento para comédias.

Fica ai a dica se vocês estiverem procurando algo descontraído e despretensioso que proporcione risadas de qualidade!

That’s All Folks, até semana que vem!

Trailer






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